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Como devemos nos congregar? Parte 5



https://youtu.be/Tp1CYeKB5sM

O número de reuniões semanais varia muito de assembleia para assembleia. Aqui em Limeira temos às quartas feiras à noite uma reunião que começa com uma leitura de um capítulo do Antigo Testamento que é depois comentado pelos irmãos que ministram. Poderíamos classificá-la como uma reunião de ministério da Palavra. Em seguida fazemos uma reunião de oração, que começa com os irmãos trazendo motivos de oração (algum irmão doente, alguma necessidade de alguém, alguma viagem na obra etc.). Não se trata de trazermos orações muito pessoais, mas aqueles motivos que envolvam a assembleia e a obra do Senhor. Eu não preciso, por exemplo, pedir orações para meu filho ir bem na prova da escola, ou para decidir que carro comprar, porque este tipo de oração fica melhor eu fazer em casa com minha família, pois não afetam a assembleia.

Aos sábados à noite temos uma reunião de ministério da Palavra, que pode ser aberta a qualquer irmão que tenha um tema específico para ministrar, ou pode ser um estudo como o que fazemos na quarta feira, neste caso do Novo Testamento. Mesmo o "modelo" de reunião aberta de ministério pode variar de um lugar para outro. Em Limeira, quando é o caso, um irmão que traz um tema poderá ministrar sobre o tema boa parte do tempo da reunião, mas é conveniente sempre que ele deixe espaço para que "falem dois ou três" como vemos em 1 Coríntios, e não monopolize o tempo (Aqui uma reunião costuma durar de uma hora a uma hora e meia, embora em outros lugares esse tempo também varie bastante. Ouvi que em alguns países, como Bolívia, as reuniões são muito mais longas).

Geralmente aqui quando um irmão termina de falar sobre o tema que trouxe, outro poderá dar continuidade falando do mesmo tema ou capítulo, mas já estive em uma assembleia nos EUA onde vi três irmãos falarem uns quinze minutos cada um de temas e passagens completamente diferentes, cada um dando o começo, meio e fim de sua mensagem. Já estive em assembleias onde as reuniões de ministério parecem mais um pingue-pongue, com um irmão fazendo um comentário rápido de uma passagem, outro continuando logo a seguir, outro concatenando o seu comentário etc. E também já vi lugares onde há um longo período de silêncio entre um e outro. Isso deve variar também em outros lugares, como na Índia, Japão, Nigéria, Malawi etc. Basta pensar na diversidade de costumes e de povos que temos no mundo para entendermos que poderão existir diferenças também em alguns detalhes das reuniões.

Geralmente começamos com irmãos sugerindo um ou mais hinos, algum irmão abrindo a reunião dando graças e pedindo a direção do Senhor e, no final também terminando com hinos e oração. Como devemos nos colocar sob a direção do Espírito, não podemos estabelecer regras, embora tudo deva ser feito com decência e ordem, como ensina 1 Co 14:40.

Aos domingos na parte da manhã temos uma escola dominical para crianças (em uma sala) e jovens e adultos (em outra). Não se trata de uma reunião da assembleia e nem tem tal caráter. Elas apenas utilizam o mesmo espaço onde em outros horários são realizadas as reuniões da igreja ou assembleia. São cantados hinos infantis, as crianças repetem o versículo que decoraram durante a semana e enquanto um irmão traz algum assunto para os jovens e adultos, um irmão ou irmã cuida das crianças pequenas em outra sala ensinando a elas o evangelho e dando alguma atividade lúdica. São iniciativas dos irmãos e irmãs que fazem tal trabalho, portanto é bem no estilo de um que ensina e os outros aprendem, podendo ocorrer perguntas, comentários etc.

Em seguida, ainda no domingo ou "primeiro dia da semana" ou "dia do Senhor", como encontramos na Palavra, temos uma reunião em caráter de assembleia, que é a Ceia do Senhor. Essa não é uma reunião para orarmos por necessidades, ou para o ministério da Palavra. É uma reunião de louvor e adoração, portanto as orações ao longo da reunião tem esse caráter de gratidão e louvor. Também cantamos muitos hinos, geralmente aqueles que falam da morte do Senhor. É importante também ter sabedoria na escolha de hinos, pois há hinos que se adequam mais ao louvor e adoração, enquanto outros falam de nossas dificuldades no mundo e são mais apropriados à reunião de oração, e há também hinos evangelísticos. Não caberia ver uma assembleia, numa reunião onde supostamente estão reunidos para adorar o Senhor, cantando "Pecador vem a Cristo Jesus..."

Na ceia do Senhor, depois de um tempo de louvor um irmão vai até a mesa onde estão os símbolos (o pão e o vinho), dá graças pelo pão, o parte e passa para os irmãos. Aqui em Limeira a travessa ou cesta com o pão passa de mão em mão com cada um pegando um pedaço e comendo. O mesmo é feito com o cálice. Embora possam ter visitantes numa reunião da ceia do Senhor é importante lembrar que só participam do pão e do vinho aqueles que foram regularmente recebidos à mesa do Senhor. Os demais (e também as crianças) podem assistir, porém não participam do pão e do vinho. Em seguida é passada uma sacola também apenas aos que estão em comunhão para que coloquem nela suas ofertas que serão posteriormente utilizadas em despesas (salão, energia elétrica etc.), necessidades de irmãos enfermos ou desempregados, viagens de irmãos na obra do Senhor etc. Clique aqui para continuar...

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Mario Persona é palestrante e consultor de comunicação, marketing e desenvolvimento profissional www.mariopersona.com.br. Não possui formação ou título eclesiástico e nem está ligado a alguma denominação religiosa, estando congregado desde 1981 somente ao Nome do Senhor Jesus. Esta mensagem originalmente não contém propaganda. Alguns sistemas de envio de email ou RSS costumam adicionar mensagens publicitárias que podem não expressar a opinião do autor.
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